A RODA DO BATE-PAPO (visita ao Parque Histórico de Carambeí)


Texto da professora Ires Levandoski.

Após o passeio ao Parque Histórico de Carambeí, fizemos um relato sobre tudo que vimos, ouvimos e aprendemos.
Neste bate-papo recordamos tudo àquilo que apreciamos na visita ao Parque Histórico de Carambeí.
Aprendemos sobre a produção do leite e maquinários de antigamente. E antes ainda, usavam carroças, cavalos e ferramentas manuais.
No parque atravessamos uma ponte que nos levou diretamente à Holanda, onde pudemos adentrar as casas que nos oportunizaram conhecer a forma que eles construíam e pintavam suas casas. A cor da casa era especial, “um verde escuro” por ser mais barato. Isso nos remeteu a pensar na economia que pensavam para construir um futuro melhor.
Dentro das casas foi fantástico, vimos os móveis e objetos que nunca tínhamos visto.
No açougue aprendemos como eles conservavam a carne, uma vez que não existia geladeira.
Na escola foi muito legal aquelas carteiras conjugadas com bancos onde os alunos se sentavam em duplas. As classes eram multisseriadas, eram muito simples e existia uma régua enorme que às vezes era usada também para “educar” dando reguadas nas mãos dos estudantes, quando estes não andavam na linha.
Era proibido falar a língua holandesa, por ser época de guerra e sempre se desconfiava de espiões. Nas escolas não tinha diretora, nem merendeira. As crianças iam apenas quatro anos para a escola.
Foi muito curioso visitar a Igreja, porque todos tinham que trazer seu banco e era uma só para todas as crenças. O pastor tocava piano e pregava o evangelho. Essa Igreja onde nós fomos é uma réplica daquela que até nos dias de hoje é frequentada na cidade pelos cristãos luteranos.
Quando terminava o culto, as pessoas ficavam no pátio da Igreja conversando sobre os acontecimentos da semana, pois não existia tecnologia como nos dias atuais. As horas dos dias eram lembradas pelo tocar do sino da Igreja.
O museu também marcou com os objetos lá conservados e que contam histórias incríveis.
Vimos o rio que representa as águas que banham a Holanda, deixando o país com pouco espaço para sobreviver. Por isso existe um enorme moinho que joga o excesso de água para fora, não deixando inundar o país.
Na casa da memória era surpreendente o que vimos e ouvimos. Era um estábulo onde os animais ficavam e no segundo piso era moradia dos holandeses. Os animais aqueciam as pessoas. Também a construção em madeira ajudava para isso. Na parte superior encontramos uma casa de comércio da época.
As fotos e as vestes nos ajudaram a ter uma ideia de como viviam em tempos passados. Eles eram super criativos para fabricar seus próprios brinquedos. Todo alimento que precisavam eles mesmos produziam.
Tinham um caminhão que transportava os laticínios. Esse tinha variadas cores de placas, cada uma indicava coisas diferentes como: raridade, originalidade...
Ah!!! E o sapatinho de madeira “klomp”. Os holandeses usavam porque aquecia os pés. Foi belíssimo o que vimos.
É importante relatar também sobre os quadros que vimos, mostravam as diversas diversões dos adultos como acampamentos, pescarias...
Encontramos imagens das etnias da colônia e no final construímos nossos bonequinhos que trouxemos para casa.
Foi um dia de muito aprendizado histórico.
“Não escrevemos nada, mas registramos o conhecimento na memória para sempre.” (alunos do 3º ano).












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